domingo, 10 de novembro de 2013

Bobó de frango

Ingredientes:

 . 1 kg de peito de frango em cubos
. 1 kg de mandioca descascada e ralada
. 1,3 kg de cebola picada
. 1,3 kg de tomate maduro picado
. 3 pimentões verdes picados
. 1 maço pequeno de coentro picado
. 3/4 de xícara (chá) de azeite
. 4 vidros pequenos de leite de coco
. 2 litros de água
. 1 dente de alho picado
. 2 colheres de azeite-de-dendê
. Sal a gosto


Modo de preparo:

Misture a mandioca ralada com 1 kg de cebola, 1 kg de tomate, 1 pimentão e 3/4 do coentro. Leve ao fogo e acrescente aos poucos metade do azeite,  metade do leite de coco e metade da água. Tempere com o sal e mexa sem parar para não grudar no fundo da panela e evitar que talhe o leite de coco. Cozinhe até começar a soltar da panela. Reserve. Em uma panela, ponha o frango e o restante dos ingredientes. Cozinhe até o frango ficar macio e junte o creme de mandioca. Misture vigorosamente e cozinhe por mais 5 minutos.  Sirva quente, acompanhado de arroz de limão.

Dica: Se desejar, sirva polvilhado com castanha de caju.

Rendimento: 6 porcões

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Conheça um pouco a história e saiba onde comemorar as festas de São Pedro

Veja locais no interior e na capital para não passar a data em branco


Para os que não sabem, São Pedro é considerado o primeiro papa da Igreja Católica e um dos mais antigos santos da religião, protetor das viúvas e dos pescadores. Aqui no nordeste, a homenagem a este santo encerra os festejos juninos, todo dia 28/29 de junho.
História
Simão, verdadeiro nome de São Pedro, nasceu na Galileia e vivia da pesca até ser convocado por João Evangelista – o famoso São João – para fazer parte dos apóstolos de Jesus Cristo. Simão acabou tornando-se um dos seguidores prediletos e mais próximos de Jesus. Devido a este fato, Cristo deu o nome de Pedro (que significa pedra, rocha) à Simão.
A história contada é de que Pedro viveu muitos anos mesmo depois de Jesus ter morrido e dedicou a sua vida a pregação das palavras de seu mestre pelo Império Romano. Por este motivo, o santo é considerado o fundador da Igreja Católica Romana.
Tradição
Os festejos em homenagem a este santo popular conta com procissões marítimas, organizadas pelas viúvas e pescadores, em diversas cidades do Brasil. Fogos e pau-de-sebo são as principais atrações nas festas.
As tradições e crendices populares apontam São Pedro com o guardião do ‘Céu’, aquele que tem a chave para entrar no paraíso. Reza a tradição de que se alguém quiser vender um imóvel, é só rezar à São Pedro e levar à uma igreja uma chave de cera com 3 fitinhas amarradas (rosa,azul, e branca).
Apesar das comemorações serem intensas, a noite de 29 de junho não é tão empolgante quanto a animação da festa de São João.
Eventos
Claro que o Tribuna da Bahia não ia deixar os leitores de fora dos eventos juninos em homenagem a esse santo. Confira os locais e as atrações dos festejos de São Pedro:
-- Presidente Tancredo Neves
Nos dias 29 e 30 de junho, haverá o “Arraiá vem pra k” com diversas bandas, no distrito de Moenda.
-- Itiruçu
28 de junho (sexta): Elba Ramalho se apresenta 01 da manhã, na Praça Gilberto Escaldaferri
29 de junho (sábado): Forró Coffee, com as bandas Asa de Águia, Aviões do Forró e Danniel Vieira
-- Paulo Afonso
Os festejos ocorrerão na Tancredo Neves
28 de junho (sexta): Desejo de Menina e Loz Quatros
29 de junho (sábado): Limão com Mel e Tonelada do Forró
30 de junho (domingo): França e Forrozão Karapeba e Vírus do Amor
-- São Francisco do Conde
28 de junho (sexta): Torres da Lapa, Psirico e Estakazero
29 de junho (sábado): Cangaia de Jegue, Chiclete com Banana e Netinho do Forró
-- Feira de Santana 
Os festejos ocorrerão em São Pedro de Humildes
28 de junho (sexta): Catuaba com Amendoim
29 de junho (sábado): Pablo do Arrocha
30 de junho (domingo): Flávio José
-- Cruz das Almas
29 de junho (sábado): Festa de São Pedro, no Bairro da Coplan
30 de junho (domingo): Festa de São Pedro, no Bairro da Coplan, e a Tradicional Lavagem do Seleão na Coplan

-- Itaparica
Os festejos ocorrerão nas comunidades Manguinhos e Porto dos Milagres. Terá sanfoneiros e muita animação.
-- Campo Formoso
28 de junho e 29 de junho (sexta e sábado): Tom Bahia, Mulher Sem Freio, Amor Bandido, Pitok Novo, Show Mania, Hits Bahia, Mel Malicia , Groove & Cia, Alex Vanerão, Cacau Leite e New Gueto.
-- Dias D'ávila
O evento "21ª edição do São João do Beira Ri" ocorrerá durante o São Pedro. Terá o trem turístico transbaião para animação da galera.
-- Jequié
29 de junho (sábado): "Forró do Dan" - Atrações: Trio Nordestino, Targino Gondim e Dedé da Paraíba
-- Ilhéus
Durante os dias 27 e 29/06 ocorrerá o "Viva Ilhéus", na avenida Soares Lopes. Atrações: Bandas de forró locais e nacionais, como Estakazero e Colher de Pau.
Na praça da Catedral, dois palcos serão montados, um principal e outro de menor porte para bandas locais como Mel de Forró, Zabumbahia, Circuito do Forró, Forró 4 Estações, Xote Apimentado, Luiz Bob e Os Gonzaga. O evento contará também com oito quadrilhas juninas, Terno de Reis e Bumba Meu Boi.
-- Itabuna
29 de junho (sábado): Arraiá do Te Amasso
Local: Espora de Ouro
Atrações: Léo Santana e Parangolé, Vanoly Cigano, FusKa Virado, Moreno no Capricho, Forró Xô Te Amar, Hit do Povo e Compahia do Love
-- Cachoeira
Os festejos acontecem nos dias 28, 29 e 30 de junho
Local: Praça Jardim Grande do Iguape
Atrações: Estakazero, forrozeiros Danton e Virgílio, entre outras.
-- Retirolândia
Durante os dias 27/06, 28/06, 29/06 e 30/06 ocorrerá festejos.
Atrações: Alcimar Monteiro, Amor de Cinema, Kart Love, Nino Coutinho, Caciques do Nordeste, Sandro D’Castro, Namoro Online, Cleiton e Cris, Amor Suave, Forrozão Sisaleiro, Fofinho Silva, Geração Eletrônica, Miudinho e Passarinho, Lente de Contato, Ivanilson e Companhia, e No Apê.
-- Simões Filho
O Arraiá das Viúvas ocorrerá na Praça da Bíblia durante a noite de 29 de junho.
Atrações: Apresentações culturais durante o dia. A noite, o palco será das atrações locais, além de poucas regionais. A festa terá as animações nas comunidades, quadrilha e muito mais.
Em SalvadorPara os que não pretendem viajar, haverá festas no Coliseu do Forró. Confira:
-- Sexta-feira (28/06)
Atrações: Forró Vanera e Massapé 
Horário: 22h
Ingressos: R$ 20 (feminino) e R$ 25 (masculino)
Vendas: No local
-- Sábado (29/06)
Atrações: Forró do Tico e Baião de Couro
Horário: 22h
Ingressos: R$ 20 (feminino) e R$ 25 (masculino)
Vendas: No local
Informações: 8808-5340 / 9316-7901 / 8805-4288
Com tantas opções para homenagear o guardião do "Céu", você vai ficar em casa?

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Ônibus do Forró leva turistas ao Pelô

A ação é realizada pelo quinto ano consecutivo

O ônibus do Forró, rumo à festa no Pelourinho
O ônibus do Forró, rumo à festa no Pelourinho
Decoração especial e um licorzinho para começar a esquentar, tudo isso regado ao som do tradicional forró pé de serra do grupo Forró Caxixi, compõem o trajeto do Ônibus do Forró, que até o dia 30 de junho irá realizar, gratuitamente, o transporte dos turistas que desejam curtir o São João no Centro Histórico de Salvador.
A ação é realizada pelo quinto ano consecutivo. Para a festa deste ano, três ônibus percorrem os principais hotéis da cidade. Um dos veículos sai às 19h do Hotel Stella Maris Resort, e percorre os principais hotéis da região de Stella Maris, Itapuã e Patamares. Os demais iniciam o roteiro às 18h30 e 19h, respectivamente, do ponto de ônibus localizado na Avenida Tancredo Neves.
Dezenas de turistas de diversas partes do Brasil e também do exterior entraram no clima da festa ao som de grandes sucessos da música nordestina como: “Procurando Tú”, “São João na Roça”, dentre outras.
Pela primeira vez em Salvador, o casal de alagoanos Luciane Sampaio (30 anos) e Luiz Antônio Magalhães (52), eram um dos mais animados durante o percurso. “Achei tudo bastante animado e interessante, tudo maravilhoso. Queríamos muito vir para a festa e quando descobrimos que tinha esse ônibus ficamos bastante animados”, falou Luciana que dançou muito durante o trajeto.
Quem também adorou a iniciativa foi Sônia Mendonça (33). Pela segunda vez em Salvador, a primeira durante os festejos juninos, a paulista que veio a trabalho disse estar adorando o clima de junino da cidade e também parabenizou a iniciativa. “Gostei muito de tudo, é uma ótima opção para os turistas, além de muito alegre. Me surpreendi bastante”, contou Sônia.
O retorno do Ônibus do Forró acontece à 1h. O embarque é realizado em frente ao Museu de Misericórdia, no Pelourinho. 

domingo, 23 de junho de 2013

Arraial de Belô

Belo Horizonte recebe em junho a edição 2013 do Arraial de Belô.
O evento, que já é uma tradição na capital mineira, conta com comidas típicas, apresentação de quadrilhas e shows especiais. Este ano a edição é especial, além do clima junino, o futebol vai invadir o arraial. O evento será estendindo e contará a transmissão dos jogos das copas das Confederações.
Atrações musicais 
No palco, atrações locais e nacionais vão animar o evento. No dia 15 de junho, antes da transmissão do jogo entre Brasil e Japão, que abre a Copa das Confederações em Brasília, às 16h, o público vai se animar ao som do paraibano Babilak Bah e sua Orquestra de Enxadas, projeto que explora timbres de um instrumento até então utilizado apenas como ferramenta de trabalho. As apresentações começam a partir das 14h. O pós-jogo fica por conta da MPB de Luiz Melodia e do cantor Vander Lee.
A programação dos demais dias conta ainda com o pop rock dos mineiros do Skank e do Jota Quest. Para os fãs de música sertaneja, o evento traz João Lucas e Diogo e o forró do Chama Chuva. Aline Calixto e Elza Soares estão entre as atrações do evento, que valoriza também os artistas locais, como a Pequena Morte, banda de ska de BH, e o famoso Duelo de MCs. O Arraial de Belô se encerra com apresentação da dupla sertaneja César Menotti e Fabiano, às 22h.
Retirada de ingressos 
A retirada do cartão de acesso deve ser feita na portaria instalada na rua Aarão Reis, próximo à entrada do metrô, de 15 a 30 de junho, a partir das 12h até o final do evento. Para retirar o cartão, é necessário doar um quilo de alimento não perecível, exceto fubá e sal.
Quadrilhas 
Ao todo, 14 grupos concorrem aos prêmios do Concurso Municipal de Quadrilhas. As primeiras apresentações ficam por conta do Arraial do Sem Nome, São Mateus, Forró de Minas e Arraial do Kossaco, no dia 27, a partir das 20h30. No dia seguinte, no mesmo horário, é a vez dos grupos Arriba a Saia, Águia Caipira, Fogo de Palha e Pé Rachado animarem a Praça da Estação. Arraiá do Brejo Grande, Pé de Serra, Beija Flor de Minas, Forró Alegre dos Cata Latas, Arraial São Gererê e Feijão Queimado, vencedora da edição anterior, se apresentam no dia 29, a partir das 19h50. As quadrilhas campeã e vice-campeã apresentam-se novamente no dia 30 de junho, a partir das 16h. As quatro primeiras colocadas no Grupo Especial recebem como premiação R$ 12 mil, R$ 10 mil, R$ 8 mil e R$ 6 mil, respectivamente.
Histórico da festa 
A Prefeitura de Belo Horizonte criou, em 1979, o Forró de Belô, consolidando os vários grupos de quadrilha existentes na cidade e estimulando a criação de novos. A partir de 1980, sob a coordenação da Belotur, o evento transformou-se no Arraial de Belô. Deixou de ser apenas uma grande festa para se transformar em um processo pedagógico e de identidade cultural. O arraial resgatou a tradição junina nas escolas municipais e na comunidade local. Unindo o tradicional ao contemporâneo, o evento ampliou o formato com uma programação visual personalizada. Hoje, o Arraial de Belô é produto turístico nacional consolidado.
Programação do Arraial de Belô da Copa das Confederações 
Dia 15, sábado 
14h - DJ FlashMob
15h30 - Babilak Bah e Enxadário - Hino Nacional e Trem Caipira (intervenção)
16h -Transmissão do jogo Brasil x Japão
17h40 - DJ
18h - Luiz Melodia
19h30 - DJ
20h40 - Show Vander Lee
Dia 16, domingo 
14h - DJ FlashMob
15h - Show Dudu Nicácio
16h - Transmissão do jogo México x Itália
17h40 - DJ
18h - Show - Zé da Guiomar e Wilson das Neves
19h -Transmissão do jogo Espanha x Uruguai
21h - Show Aline Calixto e convidados
Dia 17, segunda-feira 
14h - DJ FlashMob
15h - Apresentação do coral Agbara Vozes d`África
16h - Transmissão do jogo Taiti x Nigéria
17h40 - DJ
18h - Show Gabriel Elias
19h - Dj
20h40 - Show 14 Bis
Dia 19, quarta-feira
14h - DJ FlashMob
15h - Show Falcatrua
16h - Transmissão do jogo Brasil x México
17h50 - Show Marcelo Veronez
19h - Transmissão do jogo Japão x Itália
21h - Show Elza Soares
Dia 20, quinta-feira 
14h - DJ FlashMob
15h - Bloco caricato Por Acaso
16h - Transmissão do jogo Espanha x Taiti
17h50 - Show Clara Negra
19h - Transmissão do jogo Nigéria x Uruguai
21h - Show das Baterias Canto da Alvorada e Imperaví
Dia 22, sábado 
14h - DJ FlashMob
15h - Show Scarcéus
16h - Transmissão do jogo Brasil x Itália
18h - Show Renegado
19h - DJ
20h40 - Show Jota Quest
Dia 23, domingo 
14h - DJ FlashMob
16h - Transmissão do jogo Nigéria x Espanha
17h40 - DJ
18h - Show Pequena Morte
19h - DJ
20h40 - Show Maurício Tizumba
Dia 26, quarta-feira 
14h - DJ FlashMob
16h - Transmissão da primeira semifinal
17h40 - DJ
18h - Show Falcatrua
19h - DJ
20h40 - Show Skank
Dia 27, quinta-feira 
14h - DJ FlashMob
15h - Show Caravelas
16h - Transmissão da segunda semifinal
17h40 - DJ
19h - Show Rubinho do Vale
Das 20h30 às 22h30 - Arraial de Belô - Apresentação dos grupos Cia Mineira de Dança Folclórica Arraial do Sem Nome, Arraiá de São Mateus, Forró de Minas e Arraial do Kossaco.
23h30 - Show Chico Lobo e Sarandeiros
Dia 28, sexta-feira 
17h - DJ FlashMob
17h40 - DJ
19h - Show Chama Chuva
Das 20h30 às 22h30 - Arraial de Belô - Apresentação dos grupos Arriba a Saia, Arraiá Águia Caipira, Fogo de Palha e Pé Rachado.
23h30 - Show João Lucas e Diogo
Dia 29, sábado 
17h - DJ FlashMob
17h40 - Show Vitor e Guilherme
18h20 -Show Saulo Laranjeira e Saldanha Rolim
Das 19h50 às 23h50 - Arraial de Belô - Apresentação dos grupos Arraiá Brejo Grande, Arraiá do Pé de Serra, Feijão Queimado, Beija-Flor de Minas, Forró Alegre dos Cata Latas e São Gererê.
0h - Show Menina do Céu
Informações: 31 3277-9713 / 3277-9754 / 3277-9719
Entrada Franca

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Targino Gondim conta a sua história e revela a programação para o São João

O sanfoneiro também relembra como começou sua carreira, a influência do pai sanfoneiro e do mestre Luiz Gonzaga


Foto: Divulgação
Sanfoneiro Targino Gondim
A Tribuna da Bahia começa uma série de entrevistas com forrozeiros que são figuras carimbadas no São João da Bahia. Para abrir o leque de artistas que encantam e animam os festejos juninos. O entrevistado desta terça-feira (11/06) é o cantor, compositor e sanfoneiro Targino Gondim.
O sanfoneiro, aos 40 anos, possui 17 anos de carreira com 19 CDs e 2 DVDs, e foi em 1996 que lançou o seu primeiro CD, titulado Baião Novo.
Targino, que é natural da cidade pernambucana de Salgueiro, também foi o compositor da música Esperando na Janela, que conquistou o Brasil na voz de Gilberto Gil, em 1999. Em 2001, o artista ganhou com este hit, o Grammy Latino como Melhor Canção Latino-Americana e Troféu Caymmi.

Assista ao vídeo de Targino Gondim - Esperando na Janela: 

Targino nos conta um pouco a história do seu autêntico forró, paixões, projetos, inspirações e a sua programação para a festa junina deste ano. Além de relembrar como começou sua carreira, a influência do pai sanfoneiro e do mestre Luiz Gonzaga. Confira a entrevista.

Tribuna da Bahia: Quando começou a manusear o acordeão, mais conhecido como sanfona? Esse estilo musical (forró tradicional), é uma herança do seu pai? Suas composições são realizadas com a sanfona? 
Targino Gondim: Aprendi a tocar sanfona com meu pai. Aos 12 anos de idade peguei a sanfona dele nos braços, e não larguei mais. Herdei dele o fascínio pela obra de Luiz Gonzaga. Depois disso, construí toda a minha história, com minhas composições e interpretações próprias, firmando assim, o meu estilo. Minhas músicas e arranjos são feitos com a sanfona no peito, sempre. Salvo uma ou outra parceria, onde às vezes estava sem ela. (risos)

TB: Referente ao Rei do Baião, pode-se dizer que Luiz Gonzaga foi o seu mestre? O conheceu ainda na infância?
T: Luiz Gonzaga será, quer queiram ou não, o mestre de todo sanfoneiro e forrozeiro. Ainda criança meu pai me levava pra ver todo show de Luiz na cidade, mas ele nunca chegou a me ver tocando. Já o Dominguinhos se lembra de mim com meu pai sempre por perto.
TB: Você é conhecido pela canção “Esperando na Janela”, interpretada por Gilberto Gil, na trilha sonora do filme “Eu, Tu, Eles”. Nos conte um pouco como foi o início da sua carreira ao lado do compositor baiano... 
T: Bom, eu entrei no filme Eu, tu, eles a convite da Regina Casé e do diretor Andrucha. O Gil fazia a trilha sonora do filme com canções de Luiz Gonzaga e 2 inéditas, compostas por ele. A Regina convenceu o Gil a gravar “Esperando na Janela” e deu no que deu. A música foi sucesso absoluto em todo o país, ganhei com ela o Grammy Latino, e recentemente o ECAD informou que ela é uma das 10 mais tocadas deste nosso século. Na época, o Gil me convidou pra fazer parte dos shows da turnê dele, e assim nós criamos um vínculo musical, artístico, e de muito respeito um pelo outro. Todos sabem da sensibilidade musical do Gil, e foi isso que fez com que ele enxergasse em mim um sanfoneiro, cantor e compositor com muita coisa boa pra mostrar pro mundo (palavras de Gil). Sou feliz por ter este amigo e gênio da Música Popular Brasileira ao meu lado.

TB: Dos projetos que realiza atualmente, como o Festival Internacional da Sanfona, em Juazeiro, a Orquestra Sanfônica do Vale do São Francisco e o evento de Celebração das Culturas dos Sertões. Poderia nos contar como surgiram essas ideias e com qual frequência são realizados?

T: O Festival Internacional da Sanfona eu criei junto com o Celso Carvalho, foi e é um sucesso absoluto. Estamos trabalhando pra realizar a terceira edição em breve. A Orquestra Sanfônica nasceu com o sucesso do Festival, com o objetivo de fortalecer a sanfona e seus sanfoneiros, dando espaço e vez a eles. Com isso, criei o Quinteto Sanfônico da Bahia e já realizamos algumas apresentações. 

TB: Falando sobre o São João, como é feita a escolha do repertório para a festa junina? 
T: Os critérios que uso para escolha do meu repertório junino se baseiam exclusivamente no meu público que me acompanha, elogia, critica. Com isso, sempre levo para a festa um show de sucessos, tanto próprios quanto de amigos e grandes clássicos juninos.

TB: Qual a sua música de trabalho para o São João deste ano?
T: Este ano tenho duas músicas de trabalho: Sou o forró, e Amor do bom com carinho. 
 
Assista ao vídeo de Targino Gondim - Sou o Forró:

TB: Como analisa as mudanças do São João na Bahia com a inserção de outros estilos musicais? Como avalia a organização da festa nos últimos anos? 

T: O São João da Bahia tem crescido extraordinariamente. Virou uma festa gigantesca em todas as cidades baianas. Sonorização, ornamentação e atrações artísticas. E nada mais segura, a não ser, o conceito utilizado pela grande maioria dos contratantes públicos, insistindo em uma grade de atrações que tem pouco ou nada haver com festa junina. Por enquanto, isso atrai multidões, ao mesmo tempo em que suga dos cofres públicos o orçamento que poderia beneficiar artistas do gênero e artistas locais, do próprio município.

terça-feira, 11 de junho de 2013

modelos de roupas para festas juninas

Saiba os possíveis modelos de roupas para festa junina e arrase numa das maiores festas tradicionais do nosso país.

 1x1.trans Modelos de Roupas para Festa Junina 2013 – Dicas e Fotos
Quando falamos das principais festas de nosso país, não podemos deixar de lado a festa junina. E por estarmos no inverno neste período a festa se torna mais charmosa devido as roupas típicas.
importante para arrebentar na festa é estar a caráter, com roupas coloridas e divertidas. A maior dica é estar muito brega e chamar muita atenção com uma roupa pra lá de extravagante, com estampas e cores diversas por toda a parte.
Dicas e Modelos
Homens
As roupas do caipira devem ter uma calça velha com remendas e furada. A camisa precisa ser xadrez e bem colorida! Não podendo esquecer do chapéu de palha. Invista no bigode, falso ou não, pois assim, ficará um ótimo personagem na festa de São João.
Mulheres
Os vestidos para a festa junina é a melhor opção. Deve conter estampas divertidas, coloridas e cheias de estampas. Estes vestidos podem ser curtos ou longos, de acordo com o gosto de cada mulher.
Nestes vestidos o grande diferencial são as estampas florais, que são as mais preferidas das mulheres, podendo ser usadas como renda para deixá-las mais bonitas e charmosas.
Modelos de Roupas para Festa Junina
1x1.trans Modelos de Roupas para Festa Junina 2013 – Dicas e Fotos
1x1.trans Modelos de Roupas para Festa Junina 2013 – Dicas e Fotos
1x1.trans Modelos de Roupas para Festa Junina 2013 – Dicas e Fotos
1x1.trans Modelos de Roupas para Festa Junina 2013 – Dicas e Fotos
 1x1.trans Modelos de Roupas para Festa Junina 2013 – Dicas e Fotos
 Gostou dos nossos modelos de roupas para festa junina? Então se preparee arrase juntamente com os seus amigos.
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quinta-feira, 23 de maio de 2013

RODEIO DE BARRETOS

A maior festa de peão de BOIADEIRO do Brasil vou fazer um post deste grande evento espero que gostem !!!

Barretos é o berço do rodeio brasileiro, pois nesta cidade localizada no interior do estado de São Paulo foi realizado em 1956 o primeiro evento do gênero na América Latina. A Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, com mais de meio século de tradição, é hoje a maior, mais estruturada e mais inovadora do país. Comemorando sua entrada na segunda metade de século, Os Independentes, realizadores da Festa, coordenam desde o ano de 2006, o Circuito Barretos de Rodeio, da Liga Nacional de Rodeio.
A Liga Nacional de Rodeio se diferencia por seu formato moderno e plano de mídia exclusivo e inovador, que é garantia de retorno de imagem aos eventos credenciados como etapas do Circuito Barretos de Rodeio.
O campeão de cada etapa ganha o direito de disputar a final, realizada no maior palco de rodeio do Brasil, o Parque do Peão, em Barretos, durante a Festa do Peão de Boiadeiro. Para qualificar-se como etapa da LNR (Liga Nacional de Rodeio) o evento deve atender inúmeros padrões técnicos e de qualidade determinados pelos organizadores da LNR. Os bons tratos aos animais é fator determinante para qualificar-se como etapa.
A MAIOR ATRAÇÃO DE UM RODEIO É O PEÃO DE BOIADEIRO
A RAINHA E A GAROTA RODEIO PARA ABRILHANTAR A FESTA
O RODEIO DE BARRETOS ATRAI PUBLICO DE TODO O MUNDO

BLUMENAU E SUA FESTA


A Oktoberfest de Blumenau atrai turistas do Brasil e do exterior, especialmente da Alemanha, mas também de países vizinhos da América do Sul e da América do Norte, sendo considerada a segunda maior festa alemã do mundo - atrás apenas da Oktoberfest original, em Munique.
A OKTOBERFEST TEM SUA RAINHA E SUAS DUAS PRINCESAS
Segundo o site oficial do evento, em 2012 a Oktoberfest de Blumenau, atraiu 731.934 visitantes que consumiram pouco mais de 450 mil litros de chope e 19.821 garrafas de cervejas importadas.
Atualmente é considerada a maior festa Alemã das Américas e em 2013 irá acontecer entre os dias 16 e 27 de outubro.
O CHOPE PREDOMINA NO GOSTO DO PARTICIPANTE
Os participantes do desfile incluem grupos de dança nacionais e internacionais, sociedades de tiro ao alvo, sendo que estas últimas tem suas raízes na Alemanha e contam com um histórico de mais de oitocentos anos. Também participaram sociedades de canto, de carros alegóricos, e outras. Entretanto, sempre predominam as trajes típicos germânicos, muito chope e comida típica dos teuto-brasileiros .
No entanto, Blumenau não é a única cidade catarinense que celebra uma grande festa no mês de outubro: cidades como BrusqueTimbó, Jaraguá do Sul, Itapiranga (que a foi a primeira a realizar a Oktoberfest), Itajaí (Marejada, festa de origem portuguesa, com destaque para frutos do mar e pescado), Santa Rosa e muitas outras, inclusive localidades situadas acima da serra, celebram festas nos mesmos moldes básicos.
ATRAI GENTE DE TODA REGIÃO DO BRASIL E TAMBÉMOS TURISTAS ESTRANGEIROS

PÁSCOA - UMA FESTA RELIGIOSA


Páscoa é uma celebração da religião Católica, que simboliza a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte, após ter sido crucificado. A Páscoa é uma data móvel, que varia o dia a cada ano.
O verdadeiro amor Jesus
Tudo que sofreu foi por nós
A santa ceia

Que todos tenham uma BOA PÁSCOA

sexta-feira, 17 de maio de 2013


Maracatu Nação

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maracatu
Maracatu é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucanaafro-brasileira. É formada por uma percussão que acompanha um cortejo real. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e européia. Surgiu em meados do século XVIII.

Índice

  [esconder] 
  • 1 História
  • 2 Constituição
  • 3 Cortejo
  • 4 Personagens
  • 5 Nações e Grupos de Pernambuco
    • 5.1 Nações de Maracatu de Baque Virado
    • 5.2 Grupos de Percussão de Maracatu de Baque Virado
  • 6 Grupos pelo Brasil
  • 7 Ver também
  • 8 Referências
  • 9 Ligações externas

História [editar]

Os Maracatus mais antigos do Carnaval do Recife, também conhecidos como Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação1 , nasceram da tradição do Rei do Congo, . A notícia mais remota até há pouco conhecida sobre a instituição do Rei do Congo, em Pernambuco, data de 1711, em Olinda2 , e fala de uma instituição que compreendia um setor administrativo e outra, festivo, comteatro, música e dança. A parte falada foi sendo eliminada lentamente, resultando em música e dança próprias para homenagear a coroação do rei Congo.
No livro de Cezar Guerra Peixe chamado "Maracatus do Recife" publicado em 1955 diz que "A mais antiga notícia certa do nosso conhecimento é a do Padre Lino do Monte Carmelo Luna, que aponta o Maracatu em 1867, segundo uma transcrição de René Ribeiro3."
Antes disso não há publicações conhecidas acerca do Maracatu em si, apenas registros sobre as Coroações dos Reis Congo cuja referência mais antiga data de 1674.
Parece que a palavra "maracatu" primeiro designou um instrumento de percussão e, só depois, a dança realizada ao som desse instrumento. Os cronistas portugueses chamavam aos "infiéis" de nação, nome que acabou sendo assumido pelo colonizado. Os próprios negros passaram a autodenominar de nações a seus agrupamentos tribais e seus antepassados nos seus estandartes escrevem CCMM (Clube Carnavalesco Misto Maracatu).
Mário de Andrade, no capítulo Maracatu de seu livro Danças Dramáticas do Brasil II, elenca diversas possibilidades de origem da palavra maracatu, entre elas uma provável origem americana: maracá= instrumento ameríndio de percussão; catu= bom, bonito em tupi; marã= guerra, confusão; marãcàtú, e depois maràcàtú valendo como guerra bonita, isto é, reunindo o sentido festivo e o sentido guerreiro no mesmo termo. Mario de Andrade no mesmo texto deixa claro que enumerava os vários significados da palavra "sem a mínima pretensão a ter resolvido o problema. Simples divagação etimológica pros sabedores...divagarem mais." No entanto, sua origem e história não é certa, pois alguns autores ressaltam que o maracatu nasceu nos terreiros de candomblé, quando os escravos reconstituíam a coroação do reis do Congo. Com o advento da Abolição da escravatura, este ritual ganhou as ruas, tornando-se um folguedo carnavalesco e folclórico.

Constituição [editar]

Do Maracatu Nação participam entre 30 e 50 figuras. Entre elas estão o Porta-estandarte, trajado à Luís XV (como nos clubes de frevo), que conduz o estandarte. Atrás, vêm as Damas do Paço, no máximo duas, e que carregam as Calungas, que são bonecas de origem religiosa, que simbolizam uma rainha morta.
A dança executada com as Calungas tem caráter religioso e é obrigatória na porta das Igrejas, representando um "agrado" a Nossa Senhora do Rosário e a São Benedito. Quando o Maracatu visita um terreiro, homenageia os Orixás.
Depois das Damas do Paço segue a corte: Duque e Duquesa, Príncipe e Princesa, um Embaixador (nos Maracatus mais pobres o Porta-estandarte vale como Embaixador).
A corte abre alas para o Rei e a Rainha, que trazem coroas douradas e vestem mantos de veludo bordados e enfeitados com arminho. Nas mãos trazem pequenas espadas e cetros reais. O Rei é coberto por um grande pálio encimado por uma esfera ou uma lua, transportado pelo Escravo que o gira entre suas mãos, lembrando o movimento da Terra. O uso deste tipo de guarda-sol é costume árabe, ainda hoje presente em certas regiões africanas.
Alguns Maracatus incluem nesse trecho do cortejo também meninos lanceiros e a figura do Caboclo de Pena, que representa o indígena brasileiro e tem coreografia complicadíssima.
A orquestra do Maracatu Nação é composta apenas por instrumentos de percussão: vários tambores grandes (alfaias), caixas e taróis, ganzás e um gonguê (metalofone de uma ou duas campânulas, percutidas por uma vareta de metal). Hoje em dia, se usa os agbes ou xequerês (instrumento confeccionado com uma cabaça e uma saia de contas). O Mestre de Toadas "puxa" os cantos, e o coro responde. As baianas têm a responsabilidade de cantar, outras vezes, são os caboclos, mas todos os dançarinos também podem participar.
Este Maracatu mais tradicional é chamado de Baque Virado porque este termo é sinônimo de um dos "toques" característicos do cortejo.
Os Maracatus de Baque Virado sempre começam em ritmo compassado, que depois se acelera, embora jamais alcance um andamento muito rápido. Antes de se ouvir a corneta ou o clarim, que precedem o estandarte da Nação, é a zoada do "baque" que anuncia, ao longe, a chegada do Maracatu.
O Maracatu se distingue das outras danças dramáticas e das danças negras em geral pela sua coreografia. Há uma presença forte de uma origem mística na maneira com que se dança o Maracatu, que lembra as danças do Candomblé. Balizas e Caboclos dançam todo o cortejo. Baianas e Damas do Paço têm coreografias especiais. Todos os outros se movimentam mais discretamente.
Caboclos e Guias fazem muitas acrobacias, que parecem com os passos dos frevos de carnavalescos. Mário de Andrade descreve a dança das yabás (baianas): “Embebedadas pela percussão, dançam lentas, molengas, bamboleando levemente os quartos, num passinho curto, quase inexistente, sem nenhuma figuração dos pés. Os braços, as mãos é que se movem mais, ao contorcer preguiçoso do torso. Vão se erguendo, se abrem, sem nunca se estirarem completamente no ombro, no cotovelo, no pulso, aproveitando as articulações com delícia, para ondularem sempre. Às vezes, o torso parece perder o equilíbrio e lentamente vai se inclinando para uma banda, e o braço desse lado se abaixa sempre também, acrescentando com equilíbrio o seu valor de peso, ao passo que o outro se ergue e peneira no ar numa circulação contínua e vagarenta...”

Cortejo [editar]

Os cortejos de maracatu são uma tentativa de refletir as antigas cortes africanas, que ao serem conquistados e vendidos como escravos trouxeram suas raízes e mantiveram seus títulos de nobreza, para o Brasil.
O Cortejo é composto por uma bandeira ou estandarte abrindo as alas. Logo atrás seguem a dama de paço, que carrega a mística Calunga, representando todas as entidades espirituais do grupo.
Atrás dela seguem as baianas e pouco depois a corte e o rei a rainha dos maracatus. Os titulos de rei e rainha são passados de forma hereditária. Essa ala representa a nobreza da Nação.
De cada lado seguem as escravas ou catirinas, normalmente jovens, que usam vestimentas de chitão.
Mantendo o ritmo do desfile seguem os batuqueiros. Os instrumentos são diversos, alfaias, que são tambores, caixas ou taróis, ganzás e ABs, esse conduzidos de por mulheres que vão a frente desse grupo e que fazem do seu toque um show a parte.

Personagens [editar]

Bloco de maracatu em Olinda
As personagens que compõem o cortejo são os seguintes:
  1. Porta-estandarte, que leva o estandarte; este contém, basicamente, o nome da agremiação, uma figura que o represente e o ano que foi criada.
  2. Dama do paço, mulher que leva em uma das mãos aCALUNGA(boneca de madeira, ricamente vestida e que simboliza uma entidade ou rainha já morta).
  3. Rei e rainha, as figuras mais importantes do cortejo, e é por sua coroação que tudo é feito.
  4. Vassalo, um escravo que leva o PALIO(guarda-sol que protege os reis).
  5. Figuras da corte: príncipes, ministros, embaixadores, etc.
  6. Damas da corte, senhoras ricas que não possuem título nobiliárquicos.
  7. Yabás, mais conhecidas como baianas, que são escravas.
  8. Batuqueiros, que animam o cortejo, tocando vários instrumentos, como caixas de guerra, alfaias (tambores), gonguê, xequerês, maracás, etc.

FESTA DO BONFIM


Festa do Bonfim

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Festa do Bonfim
Lavagem do Bomfim (2010) (a).jpg
Festa do Bonfim de 2010.
Nome oficialFesta de Nosso Senhor do Bonfim
Também chamado
por
Lavagem do Bonfim
Tipohistórico/cultural
Seguido porCatólicos, Candomblecistas
Ano de 201212 de janeiro
Ano de 201317 de janeiro
Ano de 201416 de janeiro
Festa do Bonfim é uma celebração religiosa que tem lugar em Salvador daBahiaBrasil. Acontece no segundo domingo depois do Dia de Reis, no mês de Janeiro, com novenário solene e exposição do Santíssimo Sacramentopelo capelão da Igreja do Bonfim.
A Festa não deve ser confundida com a tradicional Lavagem do Bonfim, de caráter afro-religioso (embora atualmente se revista mais um perfil ecumênico), a qual ocorre na quinta-feira que a antecede, com grande participação do povo, carroças enfeitadas puxadas por animais e as tradicionais baianas com seus vasos com água perfumada, mais conhecida como água de cheiro.
Teodósio Rodrigues de Farias, oficial da Armada Portuguesa, trouxe de Lisboauma imagem do Cristo, que, em 1745, foi conduzida com grande acompanhamento para a igreja da Penha, em Itapagipe.
Em julho de 1754, a imagem foi transferida em procissão para a sua própria igreja, na Colina Sagrada, onde a atribuição de poderes milagrosos tornou oSenhor do Bonfim objeto de devoção popular e centro de peregrinação mística e sincrética. Foram, então, introduzidos motivos profanos e supersticiosos no culto.
A lavagem festiva acontece com a saída, pela manhã da quinta-feira, do tradicional cortejo de baianas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, o qual segue a pé até o alto do Bonfim, para lavar com vassouras eágua de cheiro as escadarias e o átrio da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim.
Todos se vestem de branco, a cor do orixá, e percorrem 8 km em procissão, desde o largo da Conceição até o largo do Bonfim. O ponto alto da festa ocorre quando as escadarias da igreja são lavadas por cerca de 200 baianas vestidas a caráter que, de suas quartinhas - vasos que trazem aos ombros - despejam água nas escadarias e no átrio da igreja, ao som de palmas, toque de atabaquee cânticos de origem africana. Terminada a parte religiosa, a festa continua no largo do Bonfim, com batucadas, danças e barracas debebidas e comidas típicas.