quinta-feira, 23 de maio de 2013

RODEIO DE BARRETOS

A maior festa de peão de BOIADEIRO do Brasil vou fazer um post deste grande evento espero que gostem !!!

Barretos é o berço do rodeio brasileiro, pois nesta cidade localizada no interior do estado de São Paulo foi realizado em 1956 o primeiro evento do gênero na América Latina. A Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, com mais de meio século de tradição, é hoje a maior, mais estruturada e mais inovadora do país. Comemorando sua entrada na segunda metade de século, Os Independentes, realizadores da Festa, coordenam desde o ano de 2006, o Circuito Barretos de Rodeio, da Liga Nacional de Rodeio.
A Liga Nacional de Rodeio se diferencia por seu formato moderno e plano de mídia exclusivo e inovador, que é garantia de retorno de imagem aos eventos credenciados como etapas do Circuito Barretos de Rodeio.
O campeão de cada etapa ganha o direito de disputar a final, realizada no maior palco de rodeio do Brasil, o Parque do Peão, em Barretos, durante a Festa do Peão de Boiadeiro. Para qualificar-se como etapa da LNR (Liga Nacional de Rodeio) o evento deve atender inúmeros padrões técnicos e de qualidade determinados pelos organizadores da LNR. Os bons tratos aos animais é fator determinante para qualificar-se como etapa.
A MAIOR ATRAÇÃO DE UM RODEIO É O PEÃO DE BOIADEIRO
A RAINHA E A GAROTA RODEIO PARA ABRILHANTAR A FESTA
O RODEIO DE BARRETOS ATRAI PUBLICO DE TODO O MUNDO

BLUMENAU E SUA FESTA


A Oktoberfest de Blumenau atrai turistas do Brasil e do exterior, especialmente da Alemanha, mas também de países vizinhos da América do Sul e da América do Norte, sendo considerada a segunda maior festa alemã do mundo - atrás apenas da Oktoberfest original, em Munique.
A OKTOBERFEST TEM SUA RAINHA E SUAS DUAS PRINCESAS
Segundo o site oficial do evento, em 2012 a Oktoberfest de Blumenau, atraiu 731.934 visitantes que consumiram pouco mais de 450 mil litros de chope e 19.821 garrafas de cervejas importadas.
Atualmente é considerada a maior festa Alemã das Américas e em 2013 irá acontecer entre os dias 16 e 27 de outubro.
O CHOPE PREDOMINA NO GOSTO DO PARTICIPANTE
Os participantes do desfile incluem grupos de dança nacionais e internacionais, sociedades de tiro ao alvo, sendo que estas últimas tem suas raízes na Alemanha e contam com um histórico de mais de oitocentos anos. Também participaram sociedades de canto, de carros alegóricos, e outras. Entretanto, sempre predominam as trajes típicos germânicos, muito chope e comida típica dos teuto-brasileiros .
No entanto, Blumenau não é a única cidade catarinense que celebra uma grande festa no mês de outubro: cidades como BrusqueTimbó, Jaraguá do Sul, Itapiranga (que a foi a primeira a realizar a Oktoberfest), Itajaí (Marejada, festa de origem portuguesa, com destaque para frutos do mar e pescado), Santa Rosa e muitas outras, inclusive localidades situadas acima da serra, celebram festas nos mesmos moldes básicos.
ATRAI GENTE DE TODA REGIÃO DO BRASIL E TAMBÉMOS TURISTAS ESTRANGEIROS

PÁSCOA - UMA FESTA RELIGIOSA


Páscoa é uma celebração da religião Católica, que simboliza a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte, após ter sido crucificado. A Páscoa é uma data móvel, que varia o dia a cada ano.
O verdadeiro amor Jesus
Tudo que sofreu foi por nós
A santa ceia

Que todos tenham uma BOA PÁSCOA

sexta-feira, 17 de maio de 2013


Maracatu Nação

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maracatu
Maracatu é uma manifestação cultural da música folclórica pernambucanaafro-brasileira. É formada por uma percussão que acompanha um cortejo real. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e européia. Surgiu em meados do século XVIII.

Índice

  [esconder] 
  • 1 História
  • 2 Constituição
  • 3 Cortejo
  • 4 Personagens
  • 5 Nações e Grupos de Pernambuco
    • 5.1 Nações de Maracatu de Baque Virado
    • 5.2 Grupos de Percussão de Maracatu de Baque Virado
  • 6 Grupos pelo Brasil
  • 7 Ver também
  • 8 Referências
  • 9 Ligações externas

História [editar]

Os Maracatus mais antigos do Carnaval do Recife, também conhecidos como Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação1 , nasceram da tradição do Rei do Congo, . A notícia mais remota até há pouco conhecida sobre a instituição do Rei do Congo, em Pernambuco, data de 1711, em Olinda2 , e fala de uma instituição que compreendia um setor administrativo e outra, festivo, comteatro, música e dança. A parte falada foi sendo eliminada lentamente, resultando em música e dança próprias para homenagear a coroação do rei Congo.
No livro de Cezar Guerra Peixe chamado "Maracatus do Recife" publicado em 1955 diz que "A mais antiga notícia certa do nosso conhecimento é a do Padre Lino do Monte Carmelo Luna, que aponta o Maracatu em 1867, segundo uma transcrição de René Ribeiro3."
Antes disso não há publicações conhecidas acerca do Maracatu em si, apenas registros sobre as Coroações dos Reis Congo cuja referência mais antiga data de 1674.
Parece que a palavra "maracatu" primeiro designou um instrumento de percussão e, só depois, a dança realizada ao som desse instrumento. Os cronistas portugueses chamavam aos "infiéis" de nação, nome que acabou sendo assumido pelo colonizado. Os próprios negros passaram a autodenominar de nações a seus agrupamentos tribais e seus antepassados nos seus estandartes escrevem CCMM (Clube Carnavalesco Misto Maracatu).
Mário de Andrade, no capítulo Maracatu de seu livro Danças Dramáticas do Brasil II, elenca diversas possibilidades de origem da palavra maracatu, entre elas uma provável origem americana: maracá= instrumento ameríndio de percussão; catu= bom, bonito em tupi; marã= guerra, confusão; marãcàtú, e depois maràcàtú valendo como guerra bonita, isto é, reunindo o sentido festivo e o sentido guerreiro no mesmo termo. Mario de Andrade no mesmo texto deixa claro que enumerava os vários significados da palavra "sem a mínima pretensão a ter resolvido o problema. Simples divagação etimológica pros sabedores...divagarem mais." No entanto, sua origem e história não é certa, pois alguns autores ressaltam que o maracatu nasceu nos terreiros de candomblé, quando os escravos reconstituíam a coroação do reis do Congo. Com o advento da Abolição da escravatura, este ritual ganhou as ruas, tornando-se um folguedo carnavalesco e folclórico.

Constituição [editar]

Do Maracatu Nação participam entre 30 e 50 figuras. Entre elas estão o Porta-estandarte, trajado à Luís XV (como nos clubes de frevo), que conduz o estandarte. Atrás, vêm as Damas do Paço, no máximo duas, e que carregam as Calungas, que são bonecas de origem religiosa, que simbolizam uma rainha morta.
A dança executada com as Calungas tem caráter religioso e é obrigatória na porta das Igrejas, representando um "agrado" a Nossa Senhora do Rosário e a São Benedito. Quando o Maracatu visita um terreiro, homenageia os Orixás.
Depois das Damas do Paço segue a corte: Duque e Duquesa, Príncipe e Princesa, um Embaixador (nos Maracatus mais pobres o Porta-estandarte vale como Embaixador).
A corte abre alas para o Rei e a Rainha, que trazem coroas douradas e vestem mantos de veludo bordados e enfeitados com arminho. Nas mãos trazem pequenas espadas e cetros reais. O Rei é coberto por um grande pálio encimado por uma esfera ou uma lua, transportado pelo Escravo que o gira entre suas mãos, lembrando o movimento da Terra. O uso deste tipo de guarda-sol é costume árabe, ainda hoje presente em certas regiões africanas.
Alguns Maracatus incluem nesse trecho do cortejo também meninos lanceiros e a figura do Caboclo de Pena, que representa o indígena brasileiro e tem coreografia complicadíssima.
A orquestra do Maracatu Nação é composta apenas por instrumentos de percussão: vários tambores grandes (alfaias), caixas e taróis, ganzás e um gonguê (metalofone de uma ou duas campânulas, percutidas por uma vareta de metal). Hoje em dia, se usa os agbes ou xequerês (instrumento confeccionado com uma cabaça e uma saia de contas). O Mestre de Toadas "puxa" os cantos, e o coro responde. As baianas têm a responsabilidade de cantar, outras vezes, são os caboclos, mas todos os dançarinos também podem participar.
Este Maracatu mais tradicional é chamado de Baque Virado porque este termo é sinônimo de um dos "toques" característicos do cortejo.
Os Maracatus de Baque Virado sempre começam em ritmo compassado, que depois se acelera, embora jamais alcance um andamento muito rápido. Antes de se ouvir a corneta ou o clarim, que precedem o estandarte da Nação, é a zoada do "baque" que anuncia, ao longe, a chegada do Maracatu.
O Maracatu se distingue das outras danças dramáticas e das danças negras em geral pela sua coreografia. Há uma presença forte de uma origem mística na maneira com que se dança o Maracatu, que lembra as danças do Candomblé. Balizas e Caboclos dançam todo o cortejo. Baianas e Damas do Paço têm coreografias especiais. Todos os outros se movimentam mais discretamente.
Caboclos e Guias fazem muitas acrobacias, que parecem com os passos dos frevos de carnavalescos. Mário de Andrade descreve a dança das yabás (baianas): “Embebedadas pela percussão, dançam lentas, molengas, bamboleando levemente os quartos, num passinho curto, quase inexistente, sem nenhuma figuração dos pés. Os braços, as mãos é que se movem mais, ao contorcer preguiçoso do torso. Vão se erguendo, se abrem, sem nunca se estirarem completamente no ombro, no cotovelo, no pulso, aproveitando as articulações com delícia, para ondularem sempre. Às vezes, o torso parece perder o equilíbrio e lentamente vai se inclinando para uma banda, e o braço desse lado se abaixa sempre também, acrescentando com equilíbrio o seu valor de peso, ao passo que o outro se ergue e peneira no ar numa circulação contínua e vagarenta...”

Cortejo [editar]

Os cortejos de maracatu são uma tentativa de refletir as antigas cortes africanas, que ao serem conquistados e vendidos como escravos trouxeram suas raízes e mantiveram seus títulos de nobreza, para o Brasil.
O Cortejo é composto por uma bandeira ou estandarte abrindo as alas. Logo atrás seguem a dama de paço, que carrega a mística Calunga, representando todas as entidades espirituais do grupo.
Atrás dela seguem as baianas e pouco depois a corte e o rei a rainha dos maracatus. Os titulos de rei e rainha são passados de forma hereditária. Essa ala representa a nobreza da Nação.
De cada lado seguem as escravas ou catirinas, normalmente jovens, que usam vestimentas de chitão.
Mantendo o ritmo do desfile seguem os batuqueiros. Os instrumentos são diversos, alfaias, que são tambores, caixas ou taróis, ganzás e ABs, esse conduzidos de por mulheres que vão a frente desse grupo e que fazem do seu toque um show a parte.

Personagens [editar]

Bloco de maracatu em Olinda
As personagens que compõem o cortejo são os seguintes:
  1. Porta-estandarte, que leva o estandarte; este contém, basicamente, o nome da agremiação, uma figura que o represente e o ano que foi criada.
  2. Dama do paço, mulher que leva em uma das mãos aCALUNGA(boneca de madeira, ricamente vestida e que simboliza uma entidade ou rainha já morta).
  3. Rei e rainha, as figuras mais importantes do cortejo, e é por sua coroação que tudo é feito.
  4. Vassalo, um escravo que leva o PALIO(guarda-sol que protege os reis).
  5. Figuras da corte: príncipes, ministros, embaixadores, etc.
  6. Damas da corte, senhoras ricas que não possuem título nobiliárquicos.
  7. Yabás, mais conhecidas como baianas, que são escravas.
  8. Batuqueiros, que animam o cortejo, tocando vários instrumentos, como caixas de guerra, alfaias (tambores), gonguê, xequerês, maracás, etc.

FESTA DO BONFIM


Festa do Bonfim

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Festa do Bonfim
Lavagem do Bomfim (2010) (a).jpg
Festa do Bonfim de 2010.
Nome oficialFesta de Nosso Senhor do Bonfim
Também chamado
por
Lavagem do Bonfim
Tipohistórico/cultural
Seguido porCatólicos, Candomblecistas
Ano de 201212 de janeiro
Ano de 201317 de janeiro
Ano de 201416 de janeiro
Festa do Bonfim é uma celebração religiosa que tem lugar em Salvador daBahiaBrasil. Acontece no segundo domingo depois do Dia de Reis, no mês de Janeiro, com novenário solene e exposição do Santíssimo Sacramentopelo capelão da Igreja do Bonfim.
A Festa não deve ser confundida com a tradicional Lavagem do Bonfim, de caráter afro-religioso (embora atualmente se revista mais um perfil ecumênico), a qual ocorre na quinta-feira que a antecede, com grande participação do povo, carroças enfeitadas puxadas por animais e as tradicionais baianas com seus vasos com água perfumada, mais conhecida como água de cheiro.
Teodósio Rodrigues de Farias, oficial da Armada Portuguesa, trouxe de Lisboauma imagem do Cristo, que, em 1745, foi conduzida com grande acompanhamento para a igreja da Penha, em Itapagipe.
Em julho de 1754, a imagem foi transferida em procissão para a sua própria igreja, na Colina Sagrada, onde a atribuição de poderes milagrosos tornou oSenhor do Bonfim objeto de devoção popular e centro de peregrinação mística e sincrética. Foram, então, introduzidos motivos profanos e supersticiosos no culto.
A lavagem festiva acontece com a saída, pela manhã da quinta-feira, do tradicional cortejo de baianas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, o qual segue a pé até o alto do Bonfim, para lavar com vassouras eágua de cheiro as escadarias e o átrio da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim.
Todos se vestem de branco, a cor do orixá, e percorrem 8 km em procissão, desde o largo da Conceição até o largo do Bonfim. O ponto alto da festa ocorre quando as escadarias da igreja são lavadas por cerca de 200 baianas vestidas a caráter que, de suas quartinhas - vasos que trazem aos ombros - despejam água nas escadarias e no átrio da igreja, ao som de palmas, toque de atabaquee cânticos de origem africana. Terminada a parte religiosa, a festa continua no largo do Bonfim, com batucadas, danças e barracas debebidas e comidas típicas.

FESTAS JUNINAS DO NORDESTE


História da Festa Junina e tradiçõesOrigem da festa junina, história, tradições, festejos, comidas típicas, quermesses, dança da quadrilha, influência francesa, portuguesa, espanhola e chinesa, as festas no Nordeste, dia de Santo Antônio, São João e São Pedro, as simpatias de casamento e crendices populares, músicas típicas da época, os balões










desenho festa junina  
 
Origem da Festa Junina 
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros eimigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  
Festas Juninas no Nordeste 
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 
Comidas típicas 
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 
Tradições 
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

IMAGENS FOLCLORICAS

   

Folclore Brasileiro - Sua Pesquisa     Folclore Brasileiro   Mitos e Lendas do Brasil, mitologia, contos e lendas populares, lendas e mitos da cultura popular brasileira, saci-pererê, curupira, boitatá, lobisomem e mula-sem-cabeça, festas populares, Dia do Folclore, festividades e comemorações, contos folclóricos do nordeste
folclore         folclore Mula-sem-cabeça e Curupira
  
O que é Folclore
Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
CurupiraAssim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
LobisomemEste mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'águaEncontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-secoÉ uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
PisadeiraÉ uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeçaSurgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouroRepresentada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-PererêO saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Comadre FlorzinhaÉ uma fada pequena que vive nas florestas do Brasil. Vaidosa e maliciosa possui cabelos compridos e enfeitados com flores coloridas. Vive para proteger a fauna e a flora. Junto com suas irmãs, vivem aplicando sustos e travessuras nos caçadores e pessoas que tentam desmatar a floresta.
Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- A palavra folclore é de origem inglesa. A termo "folk", em inglês, significa povo, enquanto "lore" significa cultura.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.

terça-feira, 14 de maio de 2013


Saci-Pererê - Folclore - Sua Pesquisa
Lenda do Saci-PererêOrigem da lenda do Saci, características principais, personalidade, histórias e lendas da floresta, folclore nacional, cultura popular do interior do Brasil, cultura afro-brasileira, Dia do Saci
SACI-PERERÊ - FOLCLORE BRASILEIRO Saci-pererê: um dos mais populares personagens do folclore brasileiro
 
Quem é o saci 
O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.
Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num  jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma. 
O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal. 
Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”. 
Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de suas travessuras. 
A crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o personagem chegou aos grandes centros urbanos através daliteratura, da televisão e das histórias em quadrinhos.  
Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado, transmitido no começo da década de 1950. O saci também aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de Souza.
Dia do Saci
Com o objetivo de diminuir a importância da comemoração do Halloween no Brasil, foi criado em caráter nacional, em 2005, o Dia do Saci ( 31 de outubro). Uma forma de valorizar mais o folclore nacional, diminuíndo a influência do cultura norte-americana em nosso país. 
Curiosidade:
- O Saci-Pererê é o mascote do time de futebol Sport Club Internacional de Porto Alegre.